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Poluição sonora do trânsito: Uma ameaça

silenciosa à saúde cardiovascular

Um estudo recente publicado na revista Circulation Research da American Heart Association levanta uma preocupação cada vez maior: a exposição à poluição sonora do trânsito pode estar relacionada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.

 

O estudo, realizado ao longo de 10 anos com mais de 40.000 adultos, revelou que aqueles que residiam em áreas com maior incidência de ruídos do tráfego apresentavam um risco 3,2% superior de desenvolver doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.

DOS EFEITOS

Os efeitos prejudiciais do barulho do trânsito sobre a saúde cardíaca são atribuídos a uma série de mudanças fisiológicas, incluindo o aumento da frequência cardíaca, o que pode resultar em pressão arterial elevada. Além disso, a exposição prolongada ao ruído do trânsito pode contribuir para o surgimento ou agravamento da hipertensão, um importante fator de risco para doenças cardiovasculares.

 

O estresse crônico causado pelo constante barulho do tráfego também pode levar à inflamação e ao aumento dos níveis de cortisol, um hormônio que, em excesso, pode ser prejudicial à saúde do coração.

Diante desses riscos, é crucial adotar medidas para reduzir a exposição individual à poluição sonora do trânsito e seus impactos na saúde. Isolar acusticamente as residências por meio de janelas e portas com isolamento acústico pode ser uma estratégia eficaz para diminuir o ruído dentro de casa. Além disso, o plantio de árvores e arbustos pode atuar como uma barreira natural ao som, ajudando a reduzir sua intensidade.

DAS SOLUÇÕES

O apoio a políticas públicas que visem à redução da poluição sonora do trânsito, como a implementação de zonas de baixa emissão e a promoção de meios de transporte mais silenciosos, também é fundamental. Gerenciar o tempo de exposição ao barulho, evitando áreas com alta poluição sonora durante o horário de pico do tráfego, pode ser outra estratégia eficaz.

É importante destacar que a saúde cardiovascular é influenciada por diversos fatores, incluindo hábitos alimentares, atividade física, tabagismo e histórico familiar. Manter um estilo de vida saudável e realizar check-ups médicos regulares são medidas essenciais para prevenir doenças cardiovasculares.

O estudo sobre os impactos do barulho do trânsito na saúde do coração ressalta a necessidade de ações coletivas para reduzir a poluição sonora e proteger a saúde pública.

Por: Redaçã

FDonte: CNN Brasil

Um estudo recente publicado na revista Pulmonary Medicine revelou que os efeitos da Covid-19 nos pulmões podem persistir por anos, mesmo após a recuperação da fase aguda da doença.

 

A pesquisa, realizada com 237 pacientes internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) em São Paulo, apontou que 92,4% dos participantes apresentavam algum tipo de comprometimento respiratório até um ano após a alta hospitalar.

Entre os principais sintomas relatados pelos pacientes estão:

  • Falta de ar

  • Cansaço

  • Tosse seca

  • Dificuldade para respirar durante atividades físicas

  • Redução da capacidade pulmonar.

O estudo também identificou que pacientes que desenvolveram pneumonia grave durante a fase aguda da Covid-19 apresentaram maior risco de apresentar sequelas pulmonares a longo prazo.

A presença de comorbidades como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas também aumentou o risco de sequelas pulmonares.

Embora as causas das sequelas pulmonares pós-Covid-19 ainda não estejam totalmente compreendidas, os pesquisadores acreditam que os danos aos pulmões podem ser causados por:

  1. A resposta inflamatória excessiva do organismo ao vírus

  2. A formação de coágulos sanguíneos nos pulmões

  3. A morte das células pulmonares.

As sequelas pulmonares pós-Covid-19 podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, limitando sua capacidade de realizar atividades físicas e afetando sua saúde mental.

É importante ressaltar que a maioria dos pacientes que contraem Covid-19 não desenvolvem sequelas pulmonares a longo prazo.

 

No entanto, os resultados do estudo indicam a necessidade de acompanhamento médico a longo prazo para pacientes que tiveram Covid-19 grave, especialmente aqueles que apresentaram sintomas respiratórios durante a fase aguda da doença.

Ainda não há um tratamento específico para as sequelas pulmonares pós-Covid-19. O tratamento geralmente é focado no controle dos sintomas e na reabilitação pulmonar.

 

A melhor forma de prevenir as sequelas pulmonares pós-Covid-19 é se vacinar contra a doença e evitar a infecção. As vacinas contra a Covid-19 são eficazes na redução do risco de desenvolver a doença grave e suas complicações.

É importante consultar um médico se você apresentar qualquer sintoma respiratório persistente após se recuperar da Covid-19.

Por: Redação

Fonte: CNN BRASIL

 Doença renal crônica, uma ameaça
silenciosa em ascensão

A doença renal crônica (DRC) se configura como uma grave ameaça à saúde pública global, projetando-se para se tornar a quinta principal causa de morte no mundo até 2040.

 

Essa projeção alarmante, publicada na revista Nature, acende um alerta para a necessidade urgente de medidas preventivas e de um diagnóstico precoce eficaz.

Apelidada de "epidemia silenciosa", a DRC se caracteriza por um declínio gradual e irreversível da função renal, muitas vezes assintomático em seus estágios iniciais. Essa característica torna a doença particularmente perigosa, pois dificulta o diagnóstico oportuno, permitindo que ela progrida sem que o paciente perceba.

Fatores como diabetes, hipertensão, obesidade e envelhecimento populacional contribuem significativamente para o aumento da incidência da DRC. Além disso, hábitos não saudáveis, como tabagismo e consumo excessivo de sal, também figuram entre os principais fatores de risco.

As consequências da DRC são devastadoras, podendo levar à insuficiência renal, necessidade de diálise ou transplante de rim. Além do impacto na saúde individual, a doença também gera custos exorbitantes para os sistemas de saúde, onerando governos e sociedades.

Diante desse cenário preocupante, medidas urgentes são necessárias para combater a ascensão da DRC. A prevenção é fundamental e deve ser focada no controle das doenças crônicas como diabetes e hipertensão, na promoção de hábitos de vida saudáveis e na redução da exposição a fatores de risco.

O diagnóstico precoce também é crucial para retardar a progressão da doença e melhorar as chances de tratamento. Testes simples de urina e sangue podem detectar a DRC em seus estágios iniciais, permitindo a implementação de intervenções adequadas.

Investir em pesquisas para aprimorar os métodos de diagnóstico e tratamento da DRC também é essencial. Novas tecnologias e terapias inovadoras podem oferecer esperança aos milhões de pessoas afetadas por essa doença.

A DRC não é uma fatalidade inevitável. Através de ações conjuntas de governos, profissionais de saúde e a própria população, podemos frear o avanço dessa doença e garantir um futuro mais saudável para todos.

Por: Redação

CNN Brasil

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